O câncer é uma alteração genética. Quando atinge o tecido mamário, faz com que as células se multipliquem de forma rápida e desordenada, formando mais células irregulares que, eventualmente, invadem outros tecidos. Hoje, o diagnóstico de câncer de mama já é o mais recebido por pacientes de todo o mundo, e o que mais acomete mulheres.
Só em 2020, segundo dados da OMS, foram relatados mais de 2 milhões de novos casos, o que representa quase 12% do total de todos os tipos de câncer. E infelizmente o cenário tende a continuar assim: até 2022, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou que cerca de 66 mil pessoas vão desenvolver a enfermidade.
A boa notícia é que 95% dos casos têm grandes chances de cura – desde que a doença seja descoberta no início.
Para isso, é preciso manter uma rotina de checkups e exames, que vão ajudar no diagnóstico precoce. E embora o tumor seja mais facilmente encontrado em mulheres, isso vale também para os homens, já que eles podem desenvolver a doença da mesma forma.
Mas como é feito o diagnóstico do câncer de mama?
Existem três principais exames que podem detectar rapidamente o tumor ainda em fase inicial:
- o clínico, através de palpação da mama feita por um médico (geralmente feito em consultas ginecológicas),
- a mamografia
- a ultrassonografia
- e a ressonância.
Vamos falar um pouco mais sobre eles a seguir. Mas, antes, é importante destacar que o câncer pode não ter nenhum sintoma aparente. Por isso, é essencial manter esses exames em dia. Quanto mais rápido ele for diagnosticado, mais chance o paciente tem de se curar.
Palpação das mamas
A palpação é uma das etapas dos exames ginecológicos, em que o médico vai buscar com o tato possíveis nódulos na região das mamas e da axila.
Por muitos anos, as mulheres foram encorajadas a fazerem sozinhas esse autoexame, mas o Ministério da Saúde (MS) e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) já declararam que o método, por si só, não é tão seguro.
Isso porque é mais difícil perceber tumores de até 1 centímetro, o que pode acabar retardando o diagnóstico de câncer. O que não quer dizer que não é mais preciso fazer o autoexame!
Conhecer muito bem o seu corpo é a melhor forma de perceber, o quanto antes, pequenas alterações como caroços ou lesões. Então não deixe de fazer a palpação – mas também mantenha o preventivo ginecológico em dia.
Mamografia
Mesmo sem sintomas, mulheres a partir dos 40 anos devem fazer, anualmente, o exame de mamografia.
O rastreamento é feito através do mamógrafo, um aparelho de raio-X que comprime a mama e fornece imagens de alta qualidade de possíveis pequenos tumores, mesmo os que ainda não são palpáveis.
Já em casos de alto risco, quando a paciente tem histórico familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau, o ideal é buscar um acompanhamento individualizado.
Ultrassonografia
O ultrassom das mamas também deve ser feito anualmente e em conjunto com a mamografia para aumentar as chances de um diagnóstico precoce de câncer de mama.
Por meio dele, é possível detectar alterações como nódulos, cistos, espessamento do tecido mamário e secreções nos mamilos, dentre outros. O exame leva de 15 a 30 minutos e é indolor. A ultrassonografia já é recomendada para pacientes a partir dos 25 anos.
Ressonância magnética
Já a ressonância é mais indicada para mulheres que têm casos antecedentes de câncer de mama na família e, portanto, um risco mais alto de desenvolver a doença. O exame é feito com a paciente deitada de bruços em um equipamento que se assemelha a um tubo, que cria imagens dos nossos tecidos e órgãos internos através da criação de um campo magnético.
A ressonância também é aconselhada para pacientes que têm mamas mais densas, com grande quantidade de tecido glandular e pouco tecido adiposo (o que dificulta um resultado mais preciso na mamografia). Isso porque a máquina tem uma alta sensibilidade, e consegue detectar lesões muitas vezes imperceptíveis em outros tipos de exame.
Outra indicação é para mulheres que já receberam o diagnóstico de câncer, para medir o tamanho e a extensão dos tecidos afetados.
O exame leva em torno de trinta minutos a uma hora, e é preciso estar em jejum para uso de contraste intravenoso.
É possível prevenir o câncer de mama?
Ainda que a doença tenha um fator de predisposição genética, é possível sim buscar a prevenção.
Não fumar, evitar o consumo excessivo de álcool, praticar atividades físicas, ter uma alimentação saudável e amamentar, se for o caso de ter filhos, são bons hábitos que ajudam a diminuir as chances do paciente desenvolver câncer de mama.
Mantendo os exames em dia
Cuidar bem do seu corpo, conhecê-lo e manter uma rotina de checkups é imprescindível para um diagnóstico precoce, não só do câncer, mas de diversas doenças. Também é muito importante buscar clínicas confiáveis para fazer seus exames, já que os resultados exatos fazem toda a diferença para fechar o diagnóstico.
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