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Como deve ser o pré-natal de uma gravidez de alto risco?

Como deve ser o pré-natal de uma gravidez de alto risco? - Ultraclinica - Ultrassonografia Rio do Sul

A maioria das gestações evolui sem intercorrências, mas há uma parcela de mulheres que exige mais atenção, por estarem em uma gravidez de alto risco. Essa fração representa cerca de 15% do total das gestações.

O acompanhamento pré-natal é importante em qualquer gravidez, mas para esses casos, é necessário um olhar mais atento para fatores de risco específicos.

Como deve ser esse pré-natal? Quais são os exames necessários? Nesse texto, vamos responder a essas perguntas. Antes disso, entenda o que define uma gravidez de alto risco.

O que é gravidez de alto risco?

Não existe gravidez sem risco. Algumas têm mais, e outras, menos.

Uma gravidez de alto risco surge quando a mulher tem alguma doença preexistente (como hipertensão, diabetes ou gravidez de risco anterior) ou desenvolve algum problema durante a gestação a ponto de sua saúde ou a do bebê (ou dos dois) ficar comprometida. Por isso, requer um acompanhamento médico próximo, atento e com exames periódicos, a fim de evitar sérios danos.

Vale destacar que não fazer controle pré-natal já é o primeiro fator para uma gravidez de risco, pois mesmo uma gestação que evolui bem pode apresentar problemas em algum momento — que não seriam identificados em casos de negligência.

O pré-natal para gravidez de alto risco

A assistência pré-natal garante que fatores de risco gestacionais sejam identificados durante todo o período. Afinal, a gestante pode desenvolver eclâmpsia ou pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, ter uma infecção urinária ou ganhar mais peso do que o aconselhado, por exemplo.

Doenças não prevenidas podem afetar a saúde do feto, gerar parto prematuro ou até mesmo levar ao óbito da criança ou da mãe.

Diagnosticado a tempo, um problema pode ser combatido pelos procedimentos terapêuticos necessários. O pré-natal para gravidez de alto risco também permite que haja intervenção precoce quando percebido risco de atraso no desenvolvimento do bebê.

Gravidez de alto risco requer diferentes especialistas

Quando identificado o fator de risco, o obstetra alinha o acompanhamento com um especialista — um cardiologista, por exemplo, se a gestante for hipertensa.

A condição da mulher irá determinar qual a periodicidade das consultas e dos exames laboratoriais e de imagem — o Ministério da Saúde (MS) preconiza no mínimo 6 consultas pré-natais.

Normalmente, uma gravidez de alto risco requer um acompanhamento multidisciplinar. Além do obstetra e do especialista na comorbidade, aconselha-se a orientação de nutricionista e o suporte de um psicólogo.

Havendo alguma dificuldade motora ou necessidade de repouso absoluto, um fisioterapeuta pode ajudar a diminuir os incômodos. A saúde bucal, que pode refletir-se na gestação, deve estar garantida.

Exames de ultrassom são fundamentais

Existe um protocolo do Ministério da Saúde para atendimento às grávidas de alto risco. Para cada tipo de risco, existem exames e procedimentos específicos.

Nessas recomendações, fica claro que os exames de ultrassom na gravidez são fundamentais para acompanhar o desenvolvimento do bebê. De praxe, são realizados pelo menos três exames: o primeiro ultrassom, o de primeiro trimestre e o de segundo trimestre.

>> Veja mais detalhes sobre ultrassom na gravidez no post Tipos de ultrassom na gravidez: entenda quais são necessários.

No entanto, para a gravidez de alto risco é bastante recomendado fazer o exame de ultrassom obstétrico e principalmente o ultrassom obstétrico com doppler. Realizado entre a 20ª e a 24ª semanas de gestação, esse exame revela o crescimento fetal, ajuda a identificar como está a nutrição do feto e a oxigenação. Por meio das imagens geradas, o médico consegue avaliar o fluxo sanguíneo através do cordão umbilical, das artérias do útero e até do cérebro do bebê em formação.

O ultrassom com doppler permite identificar se existe algum tipo de sofrimento fetal e ajuda a determinar qual a via de parto mais segura para mãe e bebê.
Em casos de pré-eclâmpsia grave, por exemplo, é necessário realizar esse exame a cada duas semanas.
As hipertensas também precisam desse acompanhamento mais frequente.

Se houver sangramentos, o ultrassom é muito importante para a avaliação da placenta, do saco gestacional e dos batimentos do embrião.

Onde fazer exames para gravidez de alto risco

Como vimos, cada caso de gestação de alto risco é especial e precisa ser acompanhado de modo individualizado.

Procure por profissionais e clínicas que ofereçam um atendimento confiável, com recursos de última geração e atendimento humanizado. A Ultraclínica passa essa segurança às famílias e garante a qualidade nos resultados.

Entre em contato para tirar suas dúvidas e agende seu exame com nossos profissionais.

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Dr. Hail Nayef Salman

Dr. Hail Nayef Salman

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