O ultrassom é um exame bastante importante, que pode avaliar diversas doenças e condições físicas, e, portanto, bastante comum na rotina de qualquer paciente. Mas algumas vezes o pedido do médico é de um ultrassom com doppler, o que pode gerar alguma confusão. O que é doppler, afinal?
Primeiro, vamos entender o que é uma ultrassonografia. O exame é feito através de um aparelho que emite e capta ondas sonoras através do contato com o corpo humano. Essas ondas são imperceptíveis para a nossa audição, e, quando atravessam os tecidos, reverberam em forma de ecos.
O computador é o responsável por transformar, em tempo real, os ecos em imagens 2D ou 3D do órgão que está sendo avaliado. O exame não usa qualquer tipo de radiação, não tem nenhum efeito colateral, é indicado para qualquer tipo de paciente e é completamente indolor.
Quando o ultrassom é necessário?
Muitas pessoas associam o ultrassom imediatamente às grávidas, já que ele é o principal método de acompanhamento do bebê durante o pré-natal. Mas como o exame consegue detectar a presença de cistos, nódulos, lesões, líquidos e alterações nos órgãos ou tecidos, ele é extremamente útil e pode ser usado para avaliar diversos sintomas e doenças. Alguns dos principais tipos são:
- De abdômen (total, superior ou inferior)
Utilizado para avaliar a anatomia e identificar a presença de nódulos, lesões e tumores na região abdominal; - De rins e vias urinárias
Permite que o médico visualize rins, ureteres e bexiga, ajudando no diagnóstico de tumores, infecções do trato urinário ou cálculo renal; - Das articulações
Para avaliar principalmente a presença de tendinites e bursites em ombros, cotovelos, punhos, quadris, joelhos e tornozelos; - Das mamas
Exame de rotina anual em mulheres que pode ser iniciado a partir de 25 anos, para checar nódulos e cistos na região mamária; - Transvaginal
Também de rotina, é recomendado para avaliar o útero, ovários, endométrio e demais estruturas da pelve feminina.
E o ultrassom com doppler?
O doppler é uma técnica que permite que o médico visualize, além das estruturas internas, também o fluxo sanguíneo ao longo de veias e artérias do corpo. Assim é possível avaliar:
- Tromboses arteriais e venosas,
- aneurismas,
- varizes,
- pontos de obstrução nos vasos sanguíneos,
- no caso de gestação, o fluxo de sangue entre mãe e bebê e o do próprio bebê.
Outras indicações são em casos de avaliação de tumores ou nódulos, assim como no caso de biópsias dos mesmos, diagnósticos de doenças cardíacas e em avaliações de AVCs e derrames.
Diferenças entre os exames
O ultrassom convencional é feito para avaliar órgãos, tecidos e estruturas internas do corpo.
O ultrassom com doppler é voltado para avaliação da vascularização e fluxo sanguíneo dessas estruturas, órgãos e tecidos, assim como é essencial para o estudo das principais veias e artérias do nosso corpo.
Outra diferença é que no exame comum as imagens são em preto e branco, enquanto no doppler elas podem ser coloridas, com os fluxos sanguíneos sendo mostrados em azul e vermelho, de acordo com o sentido que fluem.
Como é feito? Preciso me preparar?
São comuns as dúvidas sobre o exame de ultrassom doppler e convencional. Para fazer o exame, o paciente precisa deitar em uma maca e estar despido na parte do corpo que vai ser avaliada.
A presença de ar no aparelho pode comprometer as imagens, então o médico passa um gel tanto no dispositivo quanto no corpo do paciente.
O teste leva em torno de 30 minutos (podendo variar conforme o órgão e o avaliador). Para alguns casos, é preciso fazer um preparo, como no ultrassom abdominal, que precisa de jejum e uso de antigases (isso porque os gases também podem atrapalhar na visualização das imagens).
Por isso é importante checar com o seu médico na hora do agendamento se é necessário se preparar de alguma forma.
Como avaliar qual tipo de exame é necessário?
De acordo com os sintomas ou queixas, o médico vai pedir o ultrassom que seja mais apropriado para o caso do paciente. Mas não se preocupe caso você precise fazer! Muitas vezes o ultrassom é feito apenas para check-ups, e pode ser incluído na sua rotina para garantir que a sua saúde esteja bem.
Porém, vale ressaltar que a qualidade do diagnóstico depende de bons profissionais e de bons aparelhos, então é importante contar com uma clínica confiável para realizar os seus exames.
Na Ultraclínica temos tecnologia de ponta e excelência técnica com olhar humano, proporcionando conforto e acolhimento para os nossos pacientes. Clique aqui para realizar seu agendamento!
Ultrassom dos rins e das vias urinárias: principais indicaçõesConsiderado um exame de imagem não invasivo, o ultrassom dos rins e das vias urinárias é solicitado para a avaliação dos rins, dos ureteres e da bexiga. Com as imagens obtidas, os médicos podem obter um diagnóstico mais completo e preciso para, assim, iniciar um tratamento com mais agilidade ou prevenir problemas futuros.
Nesse artigo, vamos falar sobre quais são as principais indicações para ultrassonografia dos rins e vias urinárias e como se preparar para o procedimento.
Ultrassonografia do aparelho urinário: o que é e principais indicações
O ultrassom dos rins e das vias urinárias — também conhecido como ultrassonografia do aparelho urinário — é um exame de imagem não invasivo, indolor, que não aplica radiação e é utilizado para avaliação, seguimento, diagnóstico e caracterização das alterações e lesões nos órgãos avaliados — rins, ureteres, bexiga e em alguns casos quando possível a uretra.
Por não oferecer qualquer risco aos pacientes e permitir uma alta assertividade, é interessante que esse tipo de exame faça parte da sua rotina de check-up, pois pode evitar o aparecimento de problemas mais graves.
A ultrassonografia do aparelho urinário é, portanto, recomendada e utilizada por mulheres, homens e crianças. Cada perfil de paciente precisa se preparar de maneiras específicas para realizar o exame. Leia até o final para descobrir como.
Principais indicações
Um médico pode solicitar esse exame ao suspeitar de infecções urinárias ou câncer, mas, geralmente, para diagnosticar cálculo renal. Aliás, é por isso que o ultrassom dos rins é conhecido pela descoberta de pedras no rim. Dores e dificuldades de urinar, por exemplo, são sintomas bastante comuns.
Mas o exame também é indicado para avaliar a ocorrência de infecção urinária, hidronefrose, cistos renais e doença policística renal.
Veja as principais indicações para ultrassom dos rins e vias urinárias:
- Avaliar a presença de cálculos renais nos rins, na via urinária ou na bexiga;
- Avaliar a hidronefrose — dilatação do rim por retenção ou refluxo de urina;
- Avaliar a ocorrência de cistos renais e lesões na bexiga — que causam sangramentos urinários e são mais comuns em fumantes;
- Verificar a evolução do volume dos rins para analisar o seu funcionamento.
Todas as indicações demonstram a importância de realizar esse ultrassom com regularidade, não é mesmo? Não deixe de visitar periodicamente seu médico de confiança.
Como o exame de ultrassom dos rins e vias urinárias é realizado
Como dissemos anteriormente, a ultrassonografia do aparelho urinário não faz uso de radiação — diferente da tomografia computadorizada — e não causa efeitos colaterais ao paciente. A sua execução é bem simples e também fácil de entender.
O paciente deve permanecer deitado sob uma maca com o abdômen descoberto para que o profissional responsável aplique um gel e deslize o transdutor pela área. Esse dispositivo emite ondas de som e as transforma em imagens que são visualizadas num monitor em tempo real. O seu resultado é, portanto, imediato.
Em algumas situações o médico pode solicitar um ultrassom dos rins e vias urinárias com Doppler, para identificar a circulação e o fluxo de sangue nos órgãos. Para isso, um elemento dinâmico colorido é introduzido na avaliação ultrassonográfica e o paciente deve fazer jejum.
Como se preparar para a ultrassonografia
A clínica de diagnóstico de imagem da sua escolha deve orientá-lo quanto à preparação para a sua ultrassonografia do aparelho urinário, levando em consideração sua faixa etária e tipo de procedimento. Mas nós podemos dividir os tipos de preparo em três:
- Ultrassom simples para adultos: ingerir de 2 a 5 copos de água duas horas antes do exame e reter urina. O objetivo é facilitar a visualização dos órgãos do aparelho urinário.
- Ultrassom simples para crianças: crianças entre 8 e 15 anos devem beber de 4 a 5 copos de água 30 minutos antes do procedimento. Já as crianças com menos de sete anos não têm necessidade de ingerir grandes quantidades do líquido.
- Ultrassom com Doppler: é preciso jejuar por pelo menos 6 horas — inclusive de água —, e reter urina por, pelo menos, duas horas antes do ultrassom. É indicado também não ingerir bebidas alcoólicas e não fumar na véspera. Medicamentos de uso contínuo podem ser mantidos.
Ultraclínica: excelência em ultrassonografias
A Ultraclínica conta com um espaço preparado para a realização de exames e diagnóstico por imagem com equipamentos de alta tecnologia e atendimento humanizado. Em nossa clínica você pode confiar, pois nós levamos até você a excelência na medicina diagnóstica do Alto Vale.
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Como deve ser o pré-natal de uma gravidez de alto risco?A maioria das gestações evolui sem intercorrências, mas há uma parcela de mulheres que exige mais atenção, por estarem em uma gravidez de alto risco. Essa fração representa cerca de 15% do total das gestações.
O acompanhamento pré-natal é importante em qualquer gravidez, mas para esses casos, é necessário um olhar mais atento para fatores de risco específicos.
Como deve ser esse pré-natal? Quais são os exames necessários? Nesse texto, vamos responder a essas perguntas. Antes disso, entenda o que define uma gravidez de alto risco.
O que é gravidez de alto risco?
Não existe gravidez sem risco. Algumas têm mais, e outras, menos.
Uma gravidez de alto risco surge quando a mulher tem alguma doença preexistente (como hipertensão, diabetes ou gravidez de risco anterior) ou desenvolve algum problema durante a gestação a ponto de sua saúde ou a do bebê (ou dos dois) ficar comprometida. Por isso, requer um acompanhamento médico próximo, atento e com exames periódicos, a fim de evitar sérios danos.
Vale destacar que não fazer controle pré-natal já é o primeiro fator para uma gravidez de risco, pois mesmo uma gestação que evolui bem pode apresentar problemas em algum momento — que não seriam identificados em casos de negligência.
O pré-natal para gravidez de alto risco
A assistência pré-natal garante que fatores de risco gestacionais sejam identificados durante todo o período. Afinal, a gestante pode desenvolver eclâmpsia ou pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, ter uma infecção urinária ou ganhar mais peso do que o aconselhado, por exemplo.
Doenças não prevenidas podem afetar a saúde do feto, gerar parto prematuro ou até mesmo levar ao óbito da criança ou da mãe.
Diagnosticado a tempo, um problema pode ser combatido pelos procedimentos terapêuticos necessários. O pré-natal para gravidez de alto risco também permite que haja intervenção precoce quando percebido risco de atraso no desenvolvimento do bebê.
Gravidez de alto risco requer diferentes especialistas
Quando identificado o fator de risco, o obstetra alinha o acompanhamento com um especialista — um cardiologista, por exemplo, se a gestante for hipertensa.
A condição da mulher irá determinar qual a periodicidade das consultas e dos exames laboratoriais e de imagem — o Ministério da Saúde (MS) preconiza no mínimo 6 consultas pré-natais.
Normalmente, uma gravidez de alto risco requer um acompanhamento multidisciplinar. Além do obstetra e do especialista na comorbidade, aconselha-se a orientação de nutricionista e o suporte de um psicólogo.
Havendo alguma dificuldade motora ou necessidade de repouso absoluto, um fisioterapeuta pode ajudar a diminuir os incômodos. A saúde bucal, que pode refletir-se na gestação, deve estar garantida.
Exames de ultrassom são fundamentais
Existe um protocolo do Ministério da Saúde para atendimento às grávidas de alto risco. Para cada tipo de risco, existem exames e procedimentos específicos.
Nessas recomendações, fica claro que os exames de ultrassom na gravidez são fundamentais para acompanhar o desenvolvimento do bebê. De praxe, são realizados pelo menos três exames: o primeiro ultrassom, o de primeiro trimestre e o de segundo trimestre.
>> Veja mais detalhes sobre ultrassom na gravidez no post Tipos de ultrassom na gravidez: entenda quais são necessários.
No entanto, para a gravidez de alto risco é bastante recomendado fazer o exame de ultrassom obstétrico e principalmente o ultrassom obstétrico com doppler. Realizado entre a 20ª e a 24ª semanas de gestação, esse exame revela o crescimento fetal, ajuda a identificar como está a nutrição do feto e a oxigenação. Por meio das imagens geradas, o médico consegue avaliar o fluxo sanguíneo através do cordão umbilical, das artérias do útero e até do cérebro do bebê em formação.
O ultrassom com doppler permite identificar se existe algum tipo de sofrimento fetal e ajuda a determinar qual a via de parto mais segura para mãe e bebê.
Em casos de pré-eclâmpsia grave, por exemplo, é necessário realizar esse exame a cada duas semanas.
As hipertensas também precisam desse acompanhamento mais frequente.
Se houver sangramentos, o ultrassom é muito importante para a avaliação da placenta, do saco gestacional e dos batimentos do embrião.
Onde fazer exames para gravidez de alto risco
Como vimos, cada caso de gestação de alto risco é especial e precisa ser acompanhado de modo individualizado.
Procure por profissionais e clínicas que ofereçam um atendimento confiável, com recursos de última geração e atendimento humanizado. A Ultraclínica passa essa segurança às famílias e garante a qualidade nos resultados.
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Dor no ombro e pescoço: conheça as principais causasTer dor no ombro e pescoço é tão comum que você provavelmente tem, já teve ou conhece alguém que tenha. Certo? É fato que grande parte das pessoas terá algum dia.
Geralmente ela começa após alguma distensão e entorse motivados pela má postura no trabalho ou na realização de atividades repetitivas. Pessoas que trabalham muito tempo sentadas, por exemplo, são mais propensas a ter dor nessas áreas.
Se você sofre com esse tipo de dor, leia até o final este post para entender mais sobre suas principais causas e sintomas.
O que causa dor no ombro e pescoço
Não há apenas uma causa para dores em ombros e pescoço, mas na maioria das vezes os pacientes começaram a senti-la após a prática de algum esporte, esforço excessivo ou postura incorreta.
Para cada causa, sintomas diferentes podem surgir. Conheça as principais, a seguir:
Lesão no tecido mole
Essa é a principal causa de dor no ombro e pescoço. Músculos, tendões e ligamentos podem ser lesionados e começam a desencadear diferentes tipos de dor, como:
- Espasmos musculares;
- Dor de cabeça;
- Rigidez.
Ruptura do manguito rotador
O nome pode ser difícil de lembrar, mas o manguito rotador nada mais é que um conjunto de tendões que seguram o braço na escápula (formando a articulação do ombro).
Sua ruptura pode acontecer em caso de acidentes — como em quedas — ou pela repetição de movimentos — comum em alguns tipos de profissão e na prática de esportes que exigem bastante esforço de braços e ombros.
Nesses casos, os principais sintomas são:
- Dor intensa no ombro;
- Fraqueza imediata na parte superior do braço;
- Dificuldade ou impossibilidade na movimentação.
Mas a lesão também pode ocorrer devido à idade, pela redução natural da capacidade do corpo de recuperar danos, e o paciente sente fraqueza no braço ao longo do tempo. Nesses casos, atividades rotineiras, como esticar a mão para cima ou para trás, causam incômodo.
Whiplash
Após uma colisão mais violenta — como um golpe na cabeça, colisão em esportes de contato ou algum tipo de queda repentina —, é possível romper os músculos, tendões e ligamentos do pescoço. Nessas situações, o paciente pode ter:
- Tontura;
- Visão embaçada;
- Dor de cabeça;
- Dor e rigidez do pescoço;
- Cansaço frequente.
Esses sintomas podem demorar mais de um dia para aparecerem e, se não forem tratados adequadamente, dores crônicas podem continuar por anos.
Osteoartrose cervical
Pessoas com mais de 60 anos tendem a desenvolver osteoartrose cervical — nome dado à degeneração das vértebras e discos na porção cervical da coluna vertebral.
Com o envelhecimento, os discos — situados entre as vértebras —, começam a se tornar mais rígidos devido à diminuição dos líquidos. Assim, as vértebras ficam mais próximas umas das outras, o que pode causar irritabilidade nas articulações.
Identifique os sintomas:
- Dor e rigidez no pescoço;
- Compressão de nervo (em casos mais graves) – Parestesia / formigamento dos membros superiores, algumas vezes até com perda de força.
Aliás, o nervo comprimido é outra causa comum para dor no ombro e pescoço. Vamos falar especificamente sobre ele agora.
Nervo comprimido
Quando um nervo é comprimido no pescoço, a dor causada pode irradiar para o ombro. A isso dá-se o nome de radiculopatia cervical, uma consequência do envelhecimento — assim como a osteoartrose cervical — ou de lesões.
Sintomas mais comuns:
- Formigamento ou dormência nos dedos ou nas mãos;
- Fraqueza nos músculos do braço, ombro ou mão.
Hérnia de disco
A hérnia de disco é outro problema enfrentado por muitos brasileiros. Nada mais é que a protrusão ou migração dos discos intervertebrais cervicais para fora do espaço discal, podendo comprimir nervos adjacentes ou mesmo a medula espinhal.
Atenção aos sintomas:
- Sensação de queimação no pescoço;
- Dor;
- Formigamento;
- Dormência.
Má postura
No início deste post, comentamos que, em muitos casos, a postura das pessoas no trabalho e em suas atividades diárias são grandes desencadeadores de dor no ombro e pescoço.
Se você permanece por muito tempo sentado em frente à tela de um computador, por exemplo, é possível que seus músculos e tendões do pescoço e do ombro sejam tensionados. Até mesmo o estresse pode contribuir para isso.
Veja alguns exemplos de posturas e ações que podem lhe causar dor:
- Dormir com travesseiro muito alto;
- Bruxismo — ranger ou cerrar os dentes à noite;
- Manter o pescoço esticado para frente ou inclinado para cima por muito tempo — no telefone ou sentado, por exemplo;
- Sacudir repentinamente o pescoço.
Como diagnosticar a causa da dor em ombros e pescoço?
Para descobrir qual a causa da dor no ombro e pescoço, os médicos solicitam radiografias dos ombros e da coluna cervical, assim como o exame de ultrassom.
Se você precisa realizar algum desses exames, busque por uma clínica de confiança, como a Ultraclinica, que conta com uma estrutura preparada para executar exames e diagnósticos por imagem, equipamentos de alta tecnologia e atendimento humanizado, como você merece.
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Tipos de ultrassom na gravidez: entenda quais são necessáriosOs tipos de ultrassom na gravidez são diferentes, conforme os estágios da gestação avançam. Acompanhar esse exame é uma experiência de muita emoção, pois é a oportunidade de visualizar o crescimento e desenvolvimento em tempo real.
O exame de ultrassom costuma trazer muita alegria para as famílias, mas sua função vai além de satisfazer a curiosidade sobre os aspectos e o sexo do bebê. A ultrassonografia na gravidez é uma importante ferramenta para conferir a posição, o tamanho, a anatomia e investigar possíveis desordens ou malformações do feto.
Cada trimestre gestacional tem um enfoque específico para o acompanhamento do bebê. Entenda quais os tipos de ultrassom na gravidez e saiba o que esperar!
Tipos de ultrassom na gravidez
O exame de ultrassom pode ser realizado em qualquer etapa da gravidez, desde que a gestante tenha o desejo de fazer e o obstetra indique o procedimento.
Para a tranquilidade das mamães, o ultrassom na gravidez é indolor e não invasivo. É feito por meio de dispositivos que deslizam no corpo com a ajuda de um gel. Não há necessidade de um preparo específico. Se tiver exames anteriores, é recomendado levá-los.
De modo geral, não existem efeitos colaterais conhecidos para a gestante nem para o bebê. O exame é realizado na clínica por médico especializado e o tempo de duração é variável. Nada mau ter essa segurança no pré-natal, não é mesmo?
Ultrassom obstétrico
Pode ser realizado a qualquer tempo na gravidez e serve, basicamente, para avaliação do desenvolvimento do bebê, realizar as medidas e acompanhar os indicadores de ganho de peso, análise da placenta e do volume de líquido amniótico.
Primeiro ultrassom na gravidez
- Tipo: transvaginal
- Quando fazer: indicado para mulheres que acabaram de confirmar a gestação, a partir da 5ª semana.
- Objetivo: avaliar a idade gestacional, o tamanho do embrião, do saco gestacional e da vesícula vitelínica. Também verifica a quantidade de bebês em desenvolvimento.
O fato de ser transvaginal significa que o exame é feito por meio de um dispositivo inserido no canal vaginal. Esses aparelhos são compostos de transdutores, que geram as imagens de ultrassom e permitem a avaliação de toda a região da pelve.
O ultrassom transvaginal é indicado também para gestações consideradas de alto risco.
Ultrassom de Primeiro Trimestre Morfológico
- Tipo: parte do exame realizado via abdominal e transvaginal
- Quando fazer: entre a 11ª e a 14ª semanas de gestação
- Objetivo: avaliar o desenvolvimento do feto, bem como risco de anomalias genéticas
O ultrassom do primeiro trimestre morfológico, como é conhecido, apresenta mais detalhes em comparação ao exame anterior. São avaliadas as medidas da nuca (translucência nucal) e do osso nasal, o fluxo sanguíneo pelo ducto venoso e a anatomia do feto como um todo.
Esse exame permite identificar a presença de síndrome de Down em 90% dos casos. Algumas malformações do feto também são possíveis de ser detectadas nessa fase da gestação.
O tamanho do colo do útero também é medido durante esse ultrassom. Essa característica é importante, pois indica as chances de um parto prematuro. Para realizar essa avaliação, é necessário o uso de um dispositivo transvaginal.
Ultrassom de Segundo Trimestre Morfológico
- Tipo: via abdominal, com doppler colorido
- Quando fazer: entre a 20ª e a 24ª semanas de gestação
- Objetivo: avaliar o desenvolvimento do bebê, aferir peso e altura, descobrir o sexo e detectar malformações.
Diferentemente dos exames anteriores, esse ultrassom é feito no momento em que a anatomia do bebê pode ser avaliada com mais detalhes.
Como esse exame é feito em um estágio mais avançado de evolução do feto, suas imagens permitem visualizar desordens na formação de membros inferiores ou superiores, bem como no rosto, órgãos internos e esqueleto fetal.
O ultrassom de segundo trimestre morfológico viabiliza a identificação de 85% das possíveis alterações na formação fetal.
Um ponto de atenção do médico ao realizar esse exame é avaliar o fluxo sanguíneo pelas artérias uterinas. É uma forma de detectar riscos ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia, que é o aumento da pressão arterial na gravidez. Essa condição pode interferir no crescimento do feto.
Ultrassom em 3D ou 4D
- Tipo: via abdominal
- Quando fazer: qualquer fase da gestação, mas principalmente entre a 26ª e a 29ª semanas de gestação
- Objetivo: visualizar detalhes do bebê
A maioria das pessoas, que não são médicas, não compreende as imagens que são mostradas no exame em escala de cinza da ultrassonografia. Mas quando a imagem é em três dimensões, a coisa muda de figura.
Com a tecnologia mais avançada disponível no mercado, o exame de ultrassom 3D e 4D oferece a visualização de imagens bem mais detalhadas do corpo do bebê e de seus movimentos.
É uma grande emoção para as famílias a oportunidade de ver o rosto que se esconde no útero da mãe.
Esse exame pode ser feito a qualquer tempo na gestação, mas a recomendação é aproveitar a janela entre a 26ª e a 29ª semanas. Isso acontece porque é a fase que apresenta as melhores condições de visualização. O útero tem quantidade suficiente de líquido, o que favorece imagens mais nítidas.
Nas primeiras semanas, o feto é muito pequeno. Após 30 semanas, sobra pouco espaço no útero e o rostinho do bebê fica mais escondido.
Onde fazer ultrassom na gravidez
Por se tratar de um exame essencial para acompanhar a saúde da gestante e do bebê, é importante procurar uma clínica especializada de confiança.
A Ultraclínica conta com os recursos de última geração e a mais recente tecnologia para atender as famílias de forma humanizada e respeitosa, com segurança e qualidade nos resultados.
Entre em contato para tirar suas dúvidas e agende seu exame com nossos profissionais.
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Por que fazer ultrassom da tireoide?A ultrassonografia é um procedimento cada vez mais utilizado na avaliação inicial da lesão nodular da tireoide.
A evolução do diagnóstico por imagem foi gigantesca nas últimas décadas. Uma dessas evoluções foi o ultrassom com Doppler. Essa técnica complementa a ultrassonografia simples e nos fornece informações adicionais, como a rede vascular e o fluxo sanguíneo.
Dentre as indicações para o uso da ultrassonografia na avaliação da tireoide, destacamos:
- Investigar nódulos suspeitos encontrados pelo médico durante o exame clínico.
- Avaliação pós-cirúrgica em busca de recidiva tumoral ou comprometimento linfonodal.
- Analisar características e padrões de vascularização (com Doppler) dos nódulos encontrados (benigno ou maligno).
- Acompanhar os nódulos tireoidianos, verificando alterações ou surgimento de novos nódulos, o que pode ou não indicar a necessidade de punção ou cirurgia para estudá-los ou removê-los, principalmente em pacientes com alto risco para câncer de tireoide.
- Analisar a glândula tireoidiana aumentada (bócio) para identificação das causas e acompanhamento.
Sinais que indicam problemas de tireoide
- Alterações de peso – A perda ou o aumento de peso sem motivo aparente é um dos principais sintomas de alterações na tireoide. No hipotireoidismo o metabolismo fica mais lento, facilitando o ganho de peso. E no hipertireoidismo ocorre o contrário: o metabolismo fica acelerado e a pessoa emagrece.
- Cansaço extremo – A falta da produção dos hormônios tireoidianos causa uma queda no metabolismo e nas funções do organismo, por isso a pessoa sente-se desanimada e cansada o tempo todo. Essa condição decorre da redução na produção de hormônios T3 e T4, geralmente por conta de uma disfunção autoimune.
- Palpitações – O coração pode apresentar aceleração, mesmo a pessoa estando em repouso ou até dormindo. Esse sintoma também pode indicar uma disfunção da tireoide. O metabolismo acelerado e o excesso de hormônio tireoidiano alteram a frequência cardíaca.
- Desconforto na garganta – Alterações na tireoide podem causar dor e desconforto na região da garganta e pescoço. O aparecimento de nódulos (caroços) pode ser indicativo de que a glândula está alterada.
- Formação de papada – Algumas doenças podem provocar um aumento da glândula da tireoide. A carência de iodo está entre as causas mais frequentes. No entanto também pode estar associada ao hipotireoidismo ou ao hipertireoidismo, bem como a doenças autoimunes, infecções e tumores.
Disfunções na tireoide podem acontecer em qualquer etapa da vida e são simples de se diagnosticar. Exames de sangue e ultrassom são os mais indicados.
O reconhecimento de um nódulo na tireoide, por exemplo, pode salvar uma vida. Fique atento aos sinais e consulte seu médico regularmente.
Posso ter problemas de tireoide na gravidez?Durante a gravidez ocorrem mudanças significativas no funcionamento do corpo da mulher e, especialmente, relacionados à tireoide.
Neste período é normal que a gestante apresente níveis de hormônios bem diferentes de mulheres não grávidas.
No entanto, mulheres que foram diagnosticadas com hipotireoidismo ou hipertireoidismo precisam ser acompanhadas mais de perto pelo médico obstetra.
Se o funcionamento da tireoide estiver alterado, podem ocorrer complicações graves de saúde para ambos: mãe e bebê. Entre os riscos destacamos: abortamento e hipertensão para a mulher e risco de desenvolver problemas mentais para o feto.
Exames periódicos de sangue e ultrassom da tireoide são importantes nesta fase e servem como orientadores para o caso de alguma alteração mais séria.
Você já sabe, mas não custa lembrar: para garantir uma gestação saudável e correr menos riscos até o parto, consulte seu obstetra regularmente e realize todos os exames em uma clínica de confiança!